05 janeiro, 2008

Palavras ao vento II

Nas asas do vento sonhar, acordar para o momento, em imagens lembradas, recordadas por um sorrir, lá fora o vento passou a saber a liberdade, já não se finge, é verdade... Em gestos dissonantes, em olhares que não se cruzam, entre palavras que não se dizem mas que se ouvem tudo foi dito.
O ponto final foi finalmente colocado.
Naquela história em que muitas convicções se viram traídas resta agora a recordação de muitos momentos, muitos locais, muitos sorrisos, muitas horas ao telemóvel, muitas promessas que ambos sabíamos que nunca iríamos cumprir, porque se essas promessas se cumprissem perdia todo o encanto, a graça, a intensidade dos momentos, aqueles olhares em lugares proibídos... Agora chega, essas histórias não se podem deixar aprofundar ou corremos o risco de afastar a nossa real felicidade, e eu tenho a minha... e tu devias fazer o mesmo... porque enquanto brilhas, saltas e danças a tua felicidade vai-se afastando e por detrás desse espírito selvagem está alguém que merece ser Feliz!

0 Comments:

Post a Comment