11 janeiro, 2008

Corpo ausente espírito sempre...

A serenata cantada á varina
A tradição que a noite ensina
O bandolim, a guitarra que trina
O festival, a cerveja, (o luar)
E em cada instante que oiço a tuna cantar…
Sinto-me vivo, sinto-me voltar!!!

E sinto uma nostalgia daquelas...
Foram 2 anos de tuna a 100%, 1 ano totalmente afastada e mais 2 anos a meio gás, que é como quem diz do lado de cá do palco, mas sempre presente! Quando se está do lado da plateia já se sente aquela nostalgia, aquela comichão no estômago por não estar lá, mas como eu já disse em desabafos anteriores, na outra casa ainda, a minha vida de tuna teve as suas complicações... lá está a velha história, quando o superior é um homem e leva um não de resposta as coisas complicam-se, agora era a altura em que eu apagava o que escrevi, mas desta vez vai ficar... mas não foi por isso que deixei de me sentir tunante, de fazer o que podia por aquela que sempre foi a minha tuna e mesmo agora, com o curso acabado e a impossibilidade de os acompanhar fisicamente, continuo a acompanhá-los e tenho um orgulho enorme por ver que cresceram, estão melhores musicalmente e acima de tudo criou-se um grupo unido, abandonou-se a filosofia de tempos idos, criou-se verdadeiro espírito de tuna, aquele que dá orgulho, que me faz sorrir cada vez que vejo que ganharam mais um tuna + tuna, ou um melhor tuna, ou um melhor solista, ou um melhor serenata...

E quando começo a ouvir as músicas, a recordar o que vivi nos meus 6 anos de estudante, wow... foram 6 anos fantásticos, não os poderia ver aproveitado melhor, não poderia ter curtido mais, pouco estudo (tirando a recta final..), muito jantar, muita festa, muitas noites mal dormidas, algumas manhãs com dor de cabeça, muitos dias envolta naquela capa...

A capa... agora é que a nostalgia bateu mesmo no ponto! A minha capa, ai se ela falasse!!! Serviu de base de praxe, de toalha de mesa, protegeu-me do frio e da chuva, fez-me morrer de calor, serviu de almofada, de cobertor, serviu para dormir no meio da rua, tapou cenas indiscretas, serviu para mudar de roupa debaixo dela, teve o merecido baptismo, os emblemas e... os rasgões... e é engraçado ver como consigo olhar para a minha capa e descrever os últimos seis anos da minha vida, não só académica! Se o primeiro rasgão representa uma pessoa que ficará para sempre num cantinho especial do meu coração, o último (e não era preciso quase rasgares a capa ao meio) representa o fim desses 6 anos e uma vida inteira pela frente

Agora que já soltei um bocadinho da nostalgia, vou voltar ao trabalho, ou melhor está na hora de ir aproveitar o meu fim de semana :)

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    Ahhh essa music!!
    Ahhh essa nostalgia!!!
    Aiiii... as saudads k tb vou ter d td isto qdo acabar :(
    SE eu deixar acabar lololol
    (vou deixar 1 cadeira p qdo m reformar :P)

    bjs*

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